Mogi das Cruzes completa os 452 anos muito próxima de alcançar uma marca histórica: os 400 mil habitantes. Projeção divulgada nesta sexta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) aponta uma população estimada em 396.468 mil pessoas na Cidade. Ao comparar o novo dado projetado pode-se compor juízo sobre como se comporta essa terra urbana e rural, moderna e antiga, na projeção do futuro. Aniversário é momento de rever compromissos e projetos, analisar acertos e erros, e optar por trilhas melhores, mais estáveis e seguros.
Em pouco tempo, Mogi deverá ter 400 mil habitantes, feito que na contagem oficial da população do Censo Demográfico 2010 apenas 52 municípios brasileiros conquistaram. Fazer parte desse grupo restrito significa despontar em geração de renda, emprego e qualidade de vida, fatores primordiais para a atração e fixação dos habitantes, entre 5.565 cidades do Brasil.
Na última década, o casamento de alguns fatores converteu-se nesse salto desenvolvimentista, que será amadurecido e melhor compreendido apenas nas próximas décadas, quando aparecerão os resultados dessa verdadeira roda viva que muda a paisagem urbana e social, em velocidade estonteante.
O bom momento econômico nacional, o acerto de políticas de atração de indústrias e negócios e a localização privilegiada, a caminho da Capital e do Litoral, ajudam a entender o disparo da Cidade nos principais rankings de avaliação de crescimento. Soma-se a isso, um gerenciamento adequado de recursos próprios e das oportunidades, adotado pelo poder público e pela sociedade mogiana.
Esse quadro dá um tom alegre e otimista à festa de hoje, mas, a avaliação do futuro exige ponderação, cautela e pulso firme dos mesmos atores: poder público e sociedade mogiana.
Quanto mais a Cidade cresce, mas crescem os problemas urbanos.
No verão passado, registrou-se um dos maiores congestionamentos dos últimos anos após uma forte chuva. Basta chover, e o Centro alaga. A qualquer dia da semana, a malha viária divide-se ao meio para a passagem dos trens em intervalos que vão de quatro a seis minutos apenas – garantiu-se dois viadutos, mas eles estão na conta de promessas, discute- se o futuro zoneamento, mas há calçadas e terrenos sujos, descuidados e abandonados.
Boas ideias e leis apenas no papel de nada valem. O crescimento a qualquer custo é cartilha do passado. Os cidadãos que voltam o olhar para a Cidade precisam contribuir com esse planejamento, com a participação política e cidadã na busca da sustentabilidade, da qualidade de vida, do respeito às memórias que construíram a Mogi, que é de todos esses quase 400 mil habitantes. PARABENS AO JORNAL O DIARIO NESTE LINK VOCE PODE VER A MATÉRIA COMPLETA E AINDA ASSISTIR AO DESFILE AO VIVO DE MOGI http://odiariodemogi.inf.br/opiniao/editorial/5907-o-futuro-da-cidade.html
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